A Nossa Terra
A Terra é um planeta único.
Formou-se há cerca de 4500 milhões de anos e a vida apareceu na sua superfície 600 milhões de anos depois. Dividiu-se em oceanos (que ocupam 71% da sua superfície), continentes e ilhas. Surgiram paisagens diversas e esplêndidas: glaciares, mares, rios, vulcões, florestas, pradarias, montanhas, deltas, a tundra e os desertos… Tudo isto porque a sua posição no espaço é ideal: nem demasiado próxima da sua estrela, o Sol, que a abrasaria, nem demasiado afastada dela o que a gelaria.
Conhecido como “o Planeta Azul”, é o oxigénio que dá à atmosfera terrestre a sua cor azul tão característica. A Terra tem o tamanho ideal para que a sua gravidade sustente a atmosfera que nós respiramos, o que significa que os oceanos não se evaporam.
Com 1/4 do tamanho da Terra e 1/6 da sua gravidade, a nossa vizinha Lua não é o maior satélite natural do sistema solar mas é o maior em relação ao seu planeta. É suficientemente grande para que a sua força gravitacional influencie a vida terrestre.
Os mecanismos que regulam o passado e o presente da Terra podem ser previsíveis até certo ponto, mas o aparecimento dos seres humanos e do mundo industrializado introduziu um elemento aleatório nas tentativas de prever o futuro do planeta.
Com o avanço da ocupação humana, várias têm sido as formas de impacto sobre o equilíbrio ecológico: o efeito de estufa, as chuvas ácidas, as vagas de calor nas cidades, o buraco do ozono, a poluição dos oceanos, a grande extensão de desflorestação e a extinção de espécies animais, etc. O grande dilema das sociedades modernas é conciliar o desenvolvimento tecnológico e a carência cada vez maior de recursos naturais com o equilíbrio da natureza.
A consciencialização e a educação das pessoas para os problemas ambientais; a apresentação de ideias mais “verdes”, são medidas a tomar para que a ecologia comece em cada casa, cada cidade, cada país.
É preciso mudar hábitos. Juntos, começando por pequenas acções quotidianas. Afinal um oceano é composto por pequenas gotas de água…
Façamo-lo por esta que, afinal, é a nossa casa!