Maria Dickin, a mulher que salvou 250 mil animais na II Guerra Mundial
Maria Dickin nasceu em Londres em 1870.
Em 1917, abriu a clínica “People’s Dispensary for Sick Animals” PDSA, (Enfermaria Popular para Animais Doentes), para que pessoas em situação de pobreza pudessem levar os seus animais doentes e feridos para serem tratados gratuitamente.
A clínica tornou-se tão popular que foi necessário chamarem a polícia para controlar as multidões que procuravam os seus tratamentos gratuitos. Em 4 anos, o PDSA contava com 7 clínicas em Londres e fornecia tratamento para cerca de 40 000 animais por ano.
A procura pelos tratamentos aumentou tanto que teve que encontrar um local maior. Numa época em que as mulheres não podiam entrar no Royal Veterinary College, Maria Dickin recrutou e treinou a sua própria equipa.
Em 6 anos, Maria Dickin construiu e equipou a sua primeira clínica móvel. Em pouco tempo, tinha um grupo de enfermarias móveis que atendiam todo o país e contava com 17 unidades, tratando 150 mil animais por ano. Mais tarde, Maria Dickin estendeu o seu trabalho a outros países como a França, a Roménia, Marrocos, Egito, Grécia e a Palestina.
Durante os bombardeamentos alemães da II Guerra Mundial, as equipas de resgate PDSA salvaram mais de 250 000 animais soterrados e feridos.
Em 1943, Maria Dickin criou a Medalha Dickin que, até hoje, já foi atribuída a 66 animais (32 pombos, 29 cães, 4 cavalos e um gato) responsáveis por salvar inúmeras vidas humanas.
Fonte: ANDA e Military History
margarida
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21 de Março, 2016