Óbidos e Idanha-a-Nova Classificadas como Cidades Criativas pela UNESCO
Óbidos, na categoria de vila literária, e Idanha-a-Nova, na categoria de vila da música, estão no grupo das 47 cidades criativas da UNESCO, anunciado em Paris no dia 11 de dezembro.
A UNESCO classificou 47 novas cidades de 33 países como membros da Rede de Cidades Criativas (UNESCO Creative Cities Network – UCCN), que conta agora com 116 cidades divididas pelas áreas da gastronomia, cinema, design, artesanato, literatura, música, arte multimédia e arte popular. O objetivo da rede é promover o desenvolvimento social, económico e cultural destas comunidades, tendo por base as indústrias criativas.
A candidatura de Óbidos à rede de cidades literárias da Unesco foi apresentada em junho e assenta, entre outros fatores, no projeto “Vila Literária“, que está a ser desenvolvido na vila desde 2011, numa parceria entre a autarquia e José Pinho, da editora Ler Devagar.
O projeto resultou na criação de uma dezena de livrarias em “lugares improváveis”, entre os quais uma igreja, um mercado biológico, uma antiga adega e uma escola primária desativada.
Geridas em conjunto com a câmara foram igualmente abertas livrarias em dois dos museus da vila (Municipal e Abílio), na galeria NovaOgiva e no Centro de Design de Interiores (CDI).
A realização do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos, que decorreu na vila de 15 a 25 de outubro, foi um dos aspetos referidos na candidatura.
Óbidos é a 12.ª classificada na lista da organização, ao lado de Edimburgo (Escócia), Melbourne (Austrália), Iowa City (EUA), Dublin (Irlanda), Reiquiavique (Islândia), Norwich (Inglaterra), Cracóvia (Polónia), Heidelberg (Alemanha), Dunedin (Nova Zelândia), Granada (Espanha) e Praga (República Checa).
A herança cultural associada à música de Idanha-a-Nova fundamentou a candidatura da vila a Cidade da Música da UNESCO. O adufe, o principal representante da riqueza e da tradição musical de Idanha-a-Nova, inspirou o símbolo da candidatura. A vila promove ainda durante todo o ano “uma quantidade impressionante de eventos ligados à música, desde a eletrónica mais moderna aos sons tradicionais ou às composições eruditas”, informou um comunicado do município. O processo de candidatura teve o seu momento-chave em fevereiro, com o Encontro Internacional “As Cidades Criativas e a Música“, que reuniu, em Idanha-a-Nova, especialistas de vários pontos do mundo, representantes da UNESCO e das Cidades da Música. A Câmara de Idanha-a-Nova preparou durante um ano e meio a candidatura, que teve o envolvimento de diversos intervenientes nacionais e internacionais.
Idanha-a-Nova juntou-se a cidades como Sevilha (Espanha), Bolonha (Itália), Glasgow (Escócia), Gante (Bélgica), Bogotá (Colômbia), Brazaville (Congo), Hamamatsu (Japão), Mannhein (Alemanha) e Hannover (Alemanha), que já tinham o título de Cidades da Música.
Fontes: DN, JN e i
Anónimo
Ora aqui está mais uma forma de contribuir activamente para as tais da "alterações climáticas"!
12 de Dezembro, 2015UniPlanet
Os livros ou os adufes? 😉
13 de Dezembro, 2015Anónimo
Nenhuma das opções…
A classificação!
13 de Dezembro, 2015Unknown
Cidades criativas são o futuro para a felicidade individual e colectiva e, quando as pessoas sonham, "o mundo pula e avança" como tão sabiamente referia António Gedeão. Mudando nós tudo gradual ou rapidamente vamos conseguir mudar.
14 de Dezembro, 2015UniPlanet
Olá Sónia,
16 de Dezembro, 2015Obrigado pelo comentário!
Felizmente, cada vez mais valorizamos a criatividade como motor de avanço da nossa sociedade.
Um abraço,
Mab