As Hortas nas Escolas de Lisboa
O projeto “Hortas na Escola… Legumes no Prato” foi lançado pela Câmara de Lisboa, pela Lisboa E-Nova e pela Missão Continente com o objetivo de criar ou requalificar as hortas escolares e ao mesmo tempo despertar o interesse por uma alimentação saudável nas crianças. Neste ano letivo são 10 as escolas envolvidas numa experiência piloto de educação para a sustentabilidade.
A escolha das escolas teve em atenção o facto de terem disponíveis terrenos com dimensão e características para a instalação de hortas, juntamente com a disponibilidade e o interesse manifestados pelos professores.
Desde que começou o projeto já realizaram trabalhos de arranjo para a criação e requalificação das hortas, onde foram plantados, pelos professores, auxiliares e pelas crianças, legumes, flores e árvores de fruto. Foi também realizado um curso de formação para os professores, aos quais foi dado um manual com técnicas de horticultura. Uma das técnicas é a promoção de sementeiras de variadas espécies em pequenos copos e o posterior transplante para a terra.
A gestora de projeto diz que a iniciativa está a ser recebida com grande entusiasmo por toda a comunidade educativa. “Os alunos adoram. O poder pôr as mãos na terra, ver as plantas a crescer…”, diz, contando que numa das escolas envolvidas as crianças fizeram uma sopa com os legumes da sua horta e no final da refeição garantiram que “era a melhor que já tinham comido”.
“Ver a satisfação dos miúdos é o mais giro”, diz José Sá Fernandes, vereador da Estrutura Verde da Câmara de Lisboa.
Ao mesmo tempo, está prevista a realização de visitas a quintas e a parques hortícolas e sessões temáticas em torno do consumo sustentável e da alimentação saudável. Além de se pretender que as crianças aprendam de onde vêm os legumes que comem é também importante alertar para a necessidade de se combater o desperdício alimentar.
A expectativa da Câmara é que no próximo ano letivo o “Hortas na Escola… Legumes no Prato”, que por enquanto envolve perto de 2000 alunos, chegue a todos os estabelecimentos do ensino público do 1.º ciclo, cerca de 90 escolas.
Fontes: Público e Green Savers