Celebridades Unidas em Vídeo Contra o Comércio de Carne de Cão e Gato na Ásia
“Lutamos para pôr fim à brutal prática, na Ásia, de torturarem cães antes de os abaterem por causa da sua carne, por existir uma crença errada de que a carne de um cão torturado sabe melhor ou que pode ter benefícios para a saúde.”
A frase é da organização sem fins lucrativos Animal Hope and Wellness Foundation, fundada por Marc Ching, que realizou este vídeo sobre o cruel comércio de carne de cão em países asiático, que conta com a participação de celebridades, como Matt Damon, Joaquin Phoenix, Maggie Q, Russell Simmons, Rooney e Kate Mara, Sia, Pamela Anderson, entre outros.
A crença de que elevados níveis de adrenalina produzirão uma carne mais tenra e que aumentarão os supostos benefícios para a saúde faz com que estes cães sejam sujeitos a um sofrimento e medo incalculáveis, antes de morrerem.
“São torturados, desmembrados, queimados vivos, eletrocutados, crucificados e presos com pistolas de pregos às paredes, onde são torturados e mantidos vivos para que suportem um nível de dor intolerável que, às vezes, chega a durara 40 horas”, explica a organização.
Muitos dos animais de raças “miniatura” são cozinhados vivos e, depois, transformados em suplementos, afirma Marc Ching, que tem presenciado e filmado tudo isto em primeira mão e que até testemunhou a cena de um cão que foi queimado vivo com um maçarico, à vista de todos, num mercado local, onde os transeuntes não se mostraram afetados com a situação.
Estas práticas ocorrem em países como a China, a Coreia do Sul, a Indonésia, Laos, Camboja, Myanmar, Filipinas, Tailândia e o Vietname.
“A missão da Animal Hope and Wellness Foundation é a de trazer luz a esta prática muito sombria e bárbara. Expor a tortura ao mundo, de modo a promover mudanças e forçar o governo a criar leis para proteger estes animais preciosos de uma tradição infundada e cruel”, declara o fundador da organização.
Recentemente, mais de 100 000 cidadãos chineses manifestaram-se contra o festival de carne de cão de Yulin e foi entregue, em Pequim, uma petição contra este festival com mais de 11 milhões de assinaturas.
“O tempo é agora! Parem a tortura!”