Chile aprova educação universitária gratuita
O parlamento do Chile aprovou, no dia 24 de janeiro, uma lei que estabelece a gratuitidade do ensino superior no país, com 102 votos a favor e duas abstenções. A reforma do ensino superior acabou com as universidades privadas e adotou um modelo de ensino superior gratuito e universal.
A presidente Michelle Bachelet classificou esta decisão como “histórica” e escreveu no seu Twitter: “Ao avançar com a gratuitidade na educação superior, queremos construir um país mais igualitário, com igualdade de oportunidades. Com a aprovação no Congresso, consagramos como lei um direito social que nunca deveria estar nas mãos do mercado”. “Cumprimos a nossa promessa!”, afirmou a presidente.
Al avanzar en la gratuidad en la educación superior, queremos construir un país más equitativo con igualdad de oportunidades. ¡Con la aprobación en el Congreso, consagramos como ley un derecho social que nunca debió estar en manos del mercado!
— Michelle Bachelet (@mbachelet) 24 de janeiro de 2018
A porta-voz do governo, Paula Narváez, disse que é “uma boa notícia para as famílias chilenas, para milhares de jovens que agora, no Chile, têm garantida e reconhecida a educação como um direito” e acrescentou que “o governo da presidente Bachelet passará para a história por muitas razões, mas principalmente por esta conquista no ensino superior”.
Esta lei “dá tranquilidade aos jovens para que os seus talentos, as suas capacidades, a sua inteligência possam desenvolver-se num Estado que lhes dá oportunidades”, defendeu Paula Narváez.
É ainda necessário que a lei seja aprovada pela Câmara dos Deputados.
A educação universitária no Chile era gratuita até 1981.