Jornal “The Guardian” deixa plástico e aposta em embalagem de fécula de batata
As edições impressas e os suplementos do jornal britânico The Guardian vão deixar de ser vendidos em embalagens de plástico. A medida faz parte de um plano para reduzir os resíduos plásticos e o seu impacto no ambiente.
O jornal passa agora a usar embalagens feitas à base de fécula de batata, “que os leitores são encorajados a compostar ou a colocar no contentor de reciclagem de resíduos alimentares”, explica o The Guardian, acrescentando que “as embalagens não contêm quaisquer materiais geneticamente modificados”.
Esta mudança, que segundo o jornal aumentará os custos de produção, já foi introduzida em Londres, Kent, Essex, Hertfordshire, Norfolk e Suffolk e será levada ao resto do Reino Unido durante os próximos meses.
Há cada vez mais jornais e revistas a abandonar as embalagens de plástico. Em Portugal, o jornal Expresso substituiu o saco de plástico por um de papel no início de 2019. A National Geographic também anunciou, em 2018, que iria deixar de usar plástico para revestir as suas revistas nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Índia.
A medida do The Guardian coincidiu com um aumento de 0,30£ (0,34€) no preço da sua edição de sábado e um aumento de 0,20£ (0,23€) no preço do jornal The Observer e da sua edição diária.
Foto: David Levene/The Guardian