Parlamento Europeu deu luz verde ao “direito à reparação”
O Parlamento Europeu deu luz verde, no dia 24 de novembro, às recomendações da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores (IMCO) para tornar os artigos que compramos mais sustentáveis e duradouros.
Muitos produtos chegam ao mercado com pouca qualidade. Os consumidores muitas vezes não sabem quanto tempo esses produtos vão durar e a quem recorrer em caso de avariarem.
As novas recomendações do Parlamento têm vários benefícios para os consumidores:
Em primeiro lugar, pede para que a futura legislação garanta que os consumidores obtenham garantias legais quanto à vida útil de um produto e os fabricantes sejam diretamente responsabilizados por quaisquer potenciais defeitos do produto.
Em segundo lugar, os fabricantes também precisam de fornecer aos consumidores informações pré-compra sobre a vida útil de um produto e tomar medidas para combater a obsolescência prematura. Isso permitirá aos consumidores fazer escolhas mais informadas antes de comprar produtos e potencialmente evitar quaisquer problemas mais tarde.
Por último, os consumidores também poderão beneficiar de um “direito à reparação”. Isso tornaria as reparações dos produtos mais baratas e fáceis. A disponibilidade e/ou custo das reparações é atualmente um grande obstáculo para os consumidores, que muitas vezes se veem obrigados a comprar artigos novos, quando em muitos casos uma simples reparação bastaria.
Great news 👏 The @Europarl_EN has sent a clear call for more sustainable and durable goods:
✅ Legal guarantees on product lifespan 📰
✅ Measures to tackle premature obsolescence ⚙️
✅ Right to repair 🔧Read more: https://t.co/4tnyzwtfbo pic.twitter.com/2rl9mqrHKf
— The Consumer Voice (@beuc) November 24, 2020