Islândia planeia acabar com a caça à baleia em 2024
A caça de baleias pode terminar na Islândia a partir de 2024, um dos últimos três países do mundo que ainda permite caçar baleias.
O anúncio foi feito, no dia 4 de fevereiro, pela ministra da Pesca, Svandis Svavarsdóttir. “Há poucas provas de que haja alguma vantagem económica nesta atividade“, afirmou a ministra.
A Islândia planeia abolir as suas quotas a partir de 2024 face à baixa procura. As quotas da Islândia, que foram reavaliadas em 2019, permitem a caça anual de 209 baleias comuns, o segundo maior mamífero marinho depois da baleia azul, e 217 baleias-de-minke (ou baleia-anã), um dos mais pequenos cetáceos, até ao final de 2023.
Nos últimos três anos, apenas uma baleia foi caçada na Islândia, uma baleia-de-minke, em 2021. As duas principais empresas suspenderam as suas atividades e uma delas encerrou de vez a caça da baleia.
O Japão, o maior consumidor da carne de baleia, retomou a atividade de caça da baleia em 2019, depois de Tóquio se ter retirado da Comissão Baleeira Internacional, o que fez com que a procura desta carne fosse suprida pelo mercado interno. Para além disso, o alargamento das zonas onde é proibido pescar levou a que os custos com os barcos para a caça de baleia aumentassem.
A Islândia, a Noruega e o Japão são os únicos países do mundo que permitem a caça à baleia.