A “Abrir de Asas”, uma rede constituída por vários grupos e ONGs, lançou uma campanha de sensibilização e consciencialização do público português para a questão do abate de pintos machos na indústria dos ovos. Esta campanha educativa tem como principal objetivo difundir a informação acerca desta prática aos consumidores portugueses.

Para a indústria dos ovos, o lucro advém das galinhas poedeiras, contudo, nas explorações de reprodução e criação destas nascem fêmeas e nascem machos. O problema é que os machos não produzem ovos e, assim, horas após a eclosão do ovo, os pintos são colocados em longos tapetes rolantes, enquanto os colaboradores das fábricas os separam por sexos.

No caso do método por trituração, as fêmeas serão transportadas para explorações, onde irão passar toda a sua vida a produzir ovos até o seu abate. Para os pintos machos, o tapete rolante só para quando alcança a trituradora. Trata-se de um depósito onde irão cair os recém-nascidos e lâminas rápidas e afiadas irão terminar as suas vidas. Estes restos/subprodutos, como classificados pela lei, serão posteriormente aproveitados para rações.

Esta campanha assenta numa petição que apela ao fim do abate destes seres vivos sencientes, uma proibição que já foi implementada noutros países europeus.

Assine a petição aqui.

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