Europa está a remover barragens para evitar cheias e ajudar a biodiversidade
Em vários países europeus, há iniciativas para removerem as barragens abandonadas para melhorarem a qualidade da água e travar o colapso da biodiversidade. Castela e Leão, em Espanha, é um bom exemplo pois é das regiões mais avançadas da Europa na recuperação de rios.
Os rios europeus estão muito fragmentados. Há centrais elétricas abandonadas há décadas que têm um impacto negativo na qualidade da água, o que obriga a tomada de medidas que são mais dispendiosas do que a remoção das próprias estruturas.
Tornar os rios livres ajuda a evitar inundações e a erosão do leito do rio, evita a má qualidade da água, a proliferação de algas tóxicas e bactérias. Ao evitarem-se as cheias, evitam-se as indemnizações e as obras posteriores.
A estratégia de biodiversidade da União Europeia, Lei da Restauração da Natureza, pretende libertar 25 mil quilómetros de rios até 2030, para tal vai ter de derrubar barreiras desnecessárias e obsoletas.
No ano passado, na Europa, foram removidas mais de 330 barragens abandonadas, sendo que um terço desse número ocorreu em Espanha.
Bruxelas pretende restaurar pelo menos, 20 % das zonas terrestres e marítimas da União Europa até 2030.
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