Cerca de 70% da roupa que doamos para caridade e depositamos nos contentores acabam em África. O mercado de roupa em segunda mão é antigo e pode até ser visto como sustentável, mas a falta de qualidade da chamada fast fashion e a quantidade de roupa que consumimos criou um gigantesco problema ambiental e social.

A Grande Reportagem da SIC visitou o maior mercado africano de roupa em segunda mão e testemunhou os efeitos devastadores do consumo desenfreado da moda descartável.

Ao molho ou em manequins há “Obroni Wawu!”, a expressão em Akan (uma das línguas nativas) que quer dizer “a roupa do homem branco morto”. Desde 1957, que o Gana começou a receber os bens em segunda mão do ocidente. Os ganeses acreditavam que só morrendo os homens se desfaziam do que tinham no armário.

Ao mercado de Kantamanto chegam por semana 15 milhões de peças de roupa usadas, segundo a The OR Foundation.

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Foto: SIC