“A Poezia do Outomno” – António Nobre
Noitinha. O sol, qual brigue em chammas, morre Nos longes d’agoa… Ó tardes de novena! Tardes de sonho em que a poezia escorre E os bardos, a sonhar, molham a penna! Ao longe, os rios de agoas prateadas Por entre os verdes cannaviaes, esguios, São como estradas liquidas, e as estradas Ao luar, parecem verdadeiros […]